Acontece na próxima segunda-feira, dia 16 de Janeiro, no plenário do Fórum de Planalto o julgamento de Alexandra Dougokenski, acusada de matar e esconder o corpo do próprio filho, Rafael Winques, em crime cometido em Maio de 2020. O julgamento inicia às 9h.

Durante entrevista ao Manhã News, desta segunda-feira (09), um dos promotores do caso, o doutor Diogo Taborda falou sobre o júri e a possibilidade de se apresentar algum fato novo, dosimetria de pena e o peso jurídico do áudio juntado ao processo pela defesa, que foi o principal pilar utilizado para o cancelamento do julgamento em Março do ano passado, quando os advogados de defesa pediram uma perícia que foi negada pela presidência do tribunal. 

- “Desde o início do processo as provas eram cabais que o menino havia morrido na noite do dia 14 para 15 de Maio de 2020, inclusive havendo uma confissão da própria ré, na oportunidade”, disse.

Taborda ressalta que a partir deste dia, o menor não foi mais encontrado e o Pai do garoto estava em Bento Gonçalves. Ele só chega em Planalto, conforme o Promotor, para auxiliar nas buscas no Sábado.

- “Este áudio, e questão, foi encaminhado para o celular do Pai na tentativa de ajudar nas buscas, a perícia concluiu, inclusive que não foi um áudio gravado no dia 16, um dia após o apontamento da morte do menino”, explicou Taborda.

Durante a entrevista Diogo Taborda ainda ressaltou que o ministério público irá pedir a pena máxima que poderá chegar a 40 anos de prisão. “Se um crime hediondo como esse não houver pena máxima, então não sei qual seria o crime que receberia tal condenação no ordenamento jurídico Brasileiro”, pontuou.

Alexandra está presa no presídio feminino de Guaíba na região de Porto Alegre e responde pelos crimes de homicídio qualificado com motivo torpe e fútil, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver.

Autor: Comunitária 87,9 FM

Data da Postagem: 10/01/2023 14:54:00

Fonte: Luciano Belinaso - Grupo Chiru / Foto: Divulgação